
De todos os estandes que temos na BGS, com certeza os mais especiais são os da Avenida Indie. Afinal, são pessoas que estão lutando para realizar um sonho de ter um jogo publicado.
O que torna essa área do evento tão especial é a proximidade com os desenvolvedores. Isto te dá a oportunidade de entender como é o desenvolvimento de um jogo e as dificuldades encontradas pelos pequenos produtores. Por isso, recomendo que você, leitor, faça uma visita aos estandes independentes, pois você será, sem sombra de dúvidas, bem recebido por cada um deles.
E no post de hoje traremos alguns destes jogos.
Eternal Hope
Desenvolvido pela Doublehit Games, este jogo tem um apelo visual bem grande, uma vez que lembra um outro indie magnífico chamado Limbo.

Nele, você controla um personagem que encontra uma garota por quem se apaixona. Porém, por obra do destino, a perde em um acidente durante uma tempestade restando como lembrança apenas seu cachecol branco. Sem chão e tomado pela tristeza profunda, uma entidade espectral oferece a oportunidade de reviver sua amada, desde que traga a alma dela até ele e que elimine alguns inimigos.
É concedida, então, uma habilidade ao herói. Com ela, ele poderá transitar entre duas realidades, cada uma com sua peculiaridade e funcionamento distintos. Então, você terá que resolver puzzles usando o ambiente e este novo poder. Não haverá combate, ou seja, apesar de os inimigos poderem te atacar, você não os contra-atacará.
Um outro ponto citado pelos desenvolvedores é que o personagem terá novas habilidades desbloqueáveis durante a narrativa, porém ressaltaram que este não é um jogo Metroidvania e que o objetivo é contar uma história emocionante, de forma linear, como um bom livro com uma boa história. Se o objetivo era emocionar, conseguiram! Minha esposa chorou apenas por me ver jogando.
Além disso, toda a trama é contada por meio de textos que vão aparecendo suspensos no meio da tela e em pontos específicos da evolução da história, o que é um visual bem interessante e que eu gosto muito. Para os que jogaram jogos como Ori and the Blind Forest e What Remains of Edith Finch, a forma de aparecimento dos textos é semelhante.
E a ambientação sonora do jogo (feita pelo sound designer Gabriel Oliveira) está muito bem executada e jogar utilizando fones de ouvido é uma experiência fantástica e obrigatória.

Fonte; Nintendo Lovers (https://nintendolovers.com/2019/10/12/bgs-2019-conheca-a-avenida-indie/)