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BRASIL GAME SHOWENTREVISTAS [BGS 2019] – Tour Pelos Estandes Indies (Parte 1)

Confira entrevistas com alguns desenvolvedores indies presentes na feira.

Sem sobra de dúvidas, a Avenida Indie é um dos destaques da Brasil Game Show (BGS) listados pela equipe do Arena Xbox, sendo a área um dos espaços recomendados para visitação na feira. Lá, pequenas empresas desenvolvedoras de jogos indies (independentes) expõem seus trabalhos mais recentes ou ainda em desenvolvimento, inclusive em busca de patrocínio local.

A equipe do Arena Xbox conversou com uma série de desenvolvedores indies. Nas conversas, eles contam das dificuldades de desenvolvimento, as ambições de seus projetos e do que se tratam seus jogos.

O Arena Xbox dividiu essa série de entrevistas em três partes. A primeira, você confere a seguir:

Double Hit Games

AX: Gostaria de entender um pouco mais sobre a empresa de vocês, sobre o projeto que estão trazendo para a BGS, suas expectativas, o tempo de desenvolvimento, e alguns spoilers, como data de lançamento, plataformas… tudo!

Double Hit Games: “Nós somos da Double Hit Studios, sediados em Curitiba, e estamos em quatro aqui. Nós estamos criando o game Eternal Hope a cerca de dois anos, e esse jogo já está chegando em seu estágio final. Com isso, a gente pretende realizar neste mês uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) no Indiegogo.

O nosso jogo é de aventura, em que ele tenta passar uma história. O objetivo dele é da narrativa, nós temos uma referência em Limbo, só que com o diferencial que nós focamos em na nossa narrativa, estilo de arte único e trilha sonora original.

As mecânicas principais do game possibilitam o jogador ir atrás da mulher que você perdeu dentro do jogo, a mecânica de navegar entre uma dimensão e outra, encontrando criaturas do mundo espiritual, ou do mundo físico, para poder resolver os quebra-cabeças do game e ir atrás dela.

Nós estamos desenvolvendo ele há dois anos, mas pretendemos fazer a campanha no Indiegogo agora para poder terminar todo o projeto. A princípio nós vamos lançar o jogo para PC e Xbox e nós temos planos para lançar em outras plataformas, dependendo muito do nosso resultado no crowdfunding. Depende também do público-alvo do jogo, quem gostam desse estilo de jogo, com arte 2D, voltado para Ori and the Blind Forest e Limbo.”

AX: Apesar de ser baseado no estilo de Limbo, um jogo que quebrou paradigmas nesse estilo, Eternal Hope tem referências muito fortes em Ori, principalmente na iluminação, nas luzes e sombras, não tem como não comparar. Quantas pessoas estão trabalhando nesse projeto?

Double Hit Games: “Nós estamos trabalhando em seis pessoas. Nós temos um programador e dois artistas cuidando dessa arte única que tem o jogo, eu cuido de toda a parte de áudio e temos dois músicos que cuidam das músicas que precisamos compor.

Realmente nós buscamos a inspiração de Limbo, só que queríamos ir um pouco além, então a gente precisou buscar algumas outras referências. Ori foi uma delas, principalmente na parte artística: cenário, iluminação, efeitos, partículas, a questão de trilha sonora, onde a nossa é única, com o objetivo de enfatizar a história, e o Ori foi uma referência muito forte para isso.”

AX: O jogo está lindo! Eu vi no trailer que está rolando aqui na BGS e diz 2020. Só que 2020 é muito tempo, pode ser janeiro ou dezembro. O que vocês estão planejando? Vai lançar primeiro para Steam ou Xbox? Ou juntos?

Double Hit Games: “Nós pretendemos lançar primeiro para PC e Xbox, as plataformas que já estão definidas, com um porte bem fechado e finalizado.”

AX: Vocês estão desenvolvendo ele aonde?

Double Hit Games: “No Unity (motor gráfico para desenvolvimento de jogos). Com todas as dificuldades de realizar um jogo 2D na Unity.”

AX: Algum recado para o pessoal interessado no game?

Double Hit Games: “Se o pessoal estiver curioso para jogar, e ter uma experiência de como é o jogo, vamos disponibilizar uma demo do jogo no dia 22 de outubro, junto com a campanha no Indiegogo. Então eles vão poder ter a experiência que nós estamos querendo passar no jogo.”



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